quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Propriedades dos elementos da tabela periodica

Os elementos podem classificar-se em:
Metais, semi-metais e não metais. Azuis correspondem aos metais, verdes aos semi-metais e amarelos aos não metais.

  • Metais
  • - A maioria é sólida à temperatura ambiente;
    - São densos;
    - Maleáveis (alguns a temperaturas mais elevadas do que a temperatura ambiente);
    - Brilho metálico (a maioria);
    - Pontos de fusão e ebulição muito elevados;
    - Bons condutores de calor e electricidade.
    - A maioria é muito reactiva.
     
  • Não Metais:
  • - Podem apresentar os 3 estados físicos à temperatura ambiente;
    - Têm densidades muito diferentes uns dos outros;
    - Não são maleáveis quando no estado sólido (quebram);
    - Não têm brilho metálico;
    - Passam para o estado sólido e gasoso sem precisarem de temperaturas muito altas;
    - Maus condutores de calor e electricidade. 
    - A maioria é pouco reactiva.
     
     
  • Semi-Metais 
  • - Propriedades intermédias entre os metais e não metais.
     
     

    Massa atómica relativa

    A massa atómica relativa de um elemento X, cujo símbolo é Ar (X), consiste na
    massa de cada átomo. Como não se pode pesar directamente um átomo, usa-se um método indirecto que consiste na comparação das massas de dois átomos.

    O método consiste em escolher um átomo para termo de comparação (Hidrogénio) , isto é, um padrão e daí a designação de massa atómica relativa. Em seguida verifica-se quantas vezes é que a massa de outro átomo é maior em relação á massa do padrão escolhido (Hidrogénio). Assim, a massa atómica relativa indica o número e vezes que a massa média dos átomos desse elemento é superior à massa do padrão escolhido.

    O átomo de hidrogénio é o átomo mais simples porque só possui um protão no seu núcleo. Por este motivo, utiliza-se como termo de comparação para medir a massa dos outros átomos.

    Ar  (Ag) = (107 x 51,8 + 109 48,2)/100 = 107,9


    107 - nº de massa do isótopo natural do elemento químico Ag (prata)

    51,8 - abundância do isótopo 107 na natureza

    109 - nº de massa do isótopo natural do elemento químico Ag (prata)

    48,2 - abundância do isótopo 109 na natureza

    107,9 - massa relativa do elemento químico Ag

    Podemos concluir que... a massa atómica relativa de um elemento químico é a média ponderada do nº de massa de cada isótopo e da sua abundância na natureza.

    Distribuição electrónica

    O que é?
    É a distribuição dos electrões por níveis de energia.

    Começa-se a distribuição dos electrões pelo nível de energia (n) mais baixo (n=1); depois de totalmente preenchido passa-se para o seguinte nível de energia (n=2) e assim sucessivamente.
     

    Evolução do modelo atómico


    Um modelo atómico serve para representar um átomo. Ao longo dos tempos esses modelos foram evoluindo com novas descobertas.


    Modelo Atómico de Dalton - 1808

    • A matéria é formada por partículas minúsculas designadas por átomos
    • Os átomos são indivisíveis e indestrutíveis.
    • Os átomos de diferentes elementos combinam-se entre si formando compostos.


    Modelo Atómico de Thomson - 1897
    • Partículas com carga positiva e negativa.
    • Os electrões, partículas com carga negativa, estavam localizadas numa nuvem de carga positiva e distribuídos uniformemente.


    Modelo Atómico de Rutherford - 1911

    • O átomo tem um núcleo de carga eléctrica positiva.
    • O núcleo estava rodeado de partículas com carga eléctrica negativa, os electrões, que se movimentavam em órbitas e a grandes velocidades.


    Modelo Atómico de Bohr - 1920

    • Também consistia na existência de um núcleo com carga eléctrica positiva, rodeado de eletrões com carga negativa que em vez que órbitas deslocam-se em forma circular.

    Modelo Atómico actual

    • Actualmente sabe-se que o núcleo é situado no centro do átomo e é constituído por protões (carga eléctrica positiva) e neutrões (carga eléctrica neutra).
    • Os electrões (carga eléctrica negativa) situam-se na nuvem electrónica.
    • O átomo é uma partícula neutra.
     


















    Geometria molecular e polaridade


    Geometria Molucular



    Nas moléculas, os átomos ligam-se entre si através de uma partilha de eletrões. Mas os pares de eletrões não partilhados repelem-se uns aos outros e como tal dispõem-se nas moléculas de modo a afastarem-se o mais possível uns dos outros. A disposição ótima dos átomos numa molécula será aquela que minimiza as repulsões dos eletrões.


    Assim, quando estudamos uma molécula podemos prever a sua geometria molecular, ou seja, como é que os átomos se vão dispor entre si no espaço. Aqui ficam alguns exemplos:
    Geometria Linear - ocorre em todas as moléculas que são constituídas por dois átomos (por exemplo molécula de oxigénio, O2); algumas moléculas triatómicas, como por exemplo o dióxido de carbono, , também apresenta uma geometria linear. 2 CO



    Modelo da molécula de oxigénio, O2







    Modelo da molécula de dióxido de carbono, CO2







    Geometria angular: A água - na molécula de água os átomos de hidrogénio dispõem-se de tal forma em torno do átomo de oxigénio, que formam entre si um ângulo menor que 180º. A esta disposição espacial das moléculas chamamos geometria angular:


    Modelo da molécula de água, H2O










    Piramidal: O amoníaco - NH3, é um exemplo de uma molécula que possui este tipo de geometria. Os átomos de hidrogénio encontram-se colocam-se de tal forma em torno do átomo de azoto, que parecem formar um pirâmide.










                               Modelo da molécula de amoníaco, NH3
            




    Tetraédrica: As moléculas que possuem este tipo de geometria possuem 4 átomos de um determinado elemento químico disposto em torno de um átomo central, como se situassem nos vértices de um tetraedro. O metano é um exemplo de uma molécula com este tipo de geometria.





                                                              Modelo da molécula de metano CH4






































    segunda-feira, 18 de novembro de 2013

    Tabela Periodica

    Os elementos estão dispostos na tabela por ordem crescente do seu número atómico.





  • Nas colunas verticais estão os grupos (cujo numeral das unidades nos indica o número de eletrões de valência) e nas verticais os períodos (que indica o número de níveis de energia que cada elemento químico tem).

    • Há 18 grupos na tabela periódica. Cada grupo tem propriedades semelhantes. 
    1- METAIS ALCALINOS
    2-METAIS ALCALINO-TERROSOS
    3-HALOGÉNEOS
    4- GASES NOBRES
     
     
     
     
  • O tamanho dos átomos é maior à medida que descemos nas colunas da tabela periódica.

  • estrutura atómica

    http://www.youtube.com/watch?v=gUGh-oRlrb0#t=43

    domingo, 9 de junho de 2013

    Espectro Electromagnético

    Cor dos objetos

    Quando iluminado com luz branca: 
    O objecto é preto se absorver, na totalidade, todas as cores que nele incidem.
    O objecto é branco se não absorver nenhuma cor.
    A luz é reflectida na totalidade.
    Um objecto vermelho, quando iluminado com luz branca, reflecte a luz vermelha e absorve as outras cores.
    E se a cor do objecto não for uma cor primária?
    Um objecto é amarelo, quando iluminado por luz branca, porque reflecte a cor vermelha e a cor verde, absorvendo a cor azul.

    Quando a luz não é branca:
    Quando iluminada com uma luz verde, a flor vermelha fica preta e as folhas apresentam-se verdes.
    Quando iluminada com uma luz azul, a flor e as folhas surgem pretas.
    Quando iluminada por uma mistura de luz vermelha e verde, a flor e as folhas terão as respectivas cores.

    Cores primarias e secundarias da luz

    Cores primárias:
    vermelho, verde e azul

    Cores secundárias:

    magenta, amarelo e ciano

    A cor e a luz

    A cor é um fenômeno óptico que se verifica quando sobre um mesmo objecto incide luz e varia com o tipo de radiação que sobre ele incide.
    Um corpo absorve, reflete ou transmite determinadas radiações, de entre aquelas que recebe. Assim, a cor que um corpo apresenta depende do tipo de radiação que sobre ele incide e da sua natureza.

    Espectro da luz branca

    A maioria das fontes luminosas emitem um feixe de luz branca. Este ao passar do ar para o interior de um meio transparente, como, por exemplo, um prisma, um diamante ou uma gota de água, refracta-se. Cada uma das radiações propaga-se a velocidades diferentes no interior do material, e consequentemente, cada radiação (cor) refracta-se com uma banda contínua com 7 cores (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta). Este fenómeno designa-se por dispersão da luz branca.

    O conjunto destas cores forma o espectro de luz branca, que pode ser também denominado espectro da luz visível.



    Quando se faz rodar rapidamente o pião pintado com as 7 cores do arco-íris, este parece ser cor branca apenas durante a rotação. A este fenómeno chama-se recomposição da luz.




    Correção dos defeitos de visao

    A correção dos defeitos de visão pode ser feita com lentes.

    A miopia é corrigida com lentes divergentes. Os raios de luz divergem depois de passar a lente, e assim, a convergência feita pelo olho permite obter a imagem exatamente sobre a retina

    A hipermetropia é corrigida com lentes convergentes. A convergência dos raios de luz inicia-se assim que os raios de luz encontram a lente, e assim, a focagem é conseguida sobre a retina.

    O astigmatismo é corrigido com lentes cilíndricas e a presbiopia com lentes convergentes. Na presbiopia também podem ser usadas lentes bifocais ou progressivas. 

    Defeitos de visão

    A maioria dos problemas de visão deve-se a anomalias de focagem da luz na retina, sendo consideradas anomalias refractivas. Os prolblemas  de visao mais comuns são:

    • miopia
    • hipermetropia
    • astigmatismo
    • presbiopia
    Miopia
    A imagem dos objetos distantes é focada á frente da retina e não sobre ela. A miopia é consequência de um globo ocular demasiado longo ou de um cristalino demasiado convergente. (vê mal ao longe)

    Hipermetropia
    A focagem da imagem dos objetos é feita atras da retina, devido a uma deficiência no globo ocular ou devido a um cristalino pouco convergente. (vê mal ao perto).

    Astigmatismo
    Está associado a curvatura irregular da córnea  A forma da cornea é mais ovalada do que esférica  Este desajuste faz com que a luz se refrate em vários pontos da retina, em vez de se focar em apenas num, originando uma focagem deficiente.

    Presbiopia
    "Vista cansada", surge quando o cristalino perde a capacidade de focar os objetos devido á rigidez dos muculos. Tem tendencia a afastar de si os objetos.

    Formação das imagens

    Existe alguma semelhança entre o modo como se formam as imagens no olho e numa máquina fotográfica, embora o mecanismo da visão seja muito complexa e sofisticado.

    A quantidade de luz que pode atravessar a córnea é controlada pela pupila. Esta abre-se quando a menos luz e fecha-se quando a mais luz.

    A luz que atravessa a córnea é focada pelo cristalino, que funciona como lente. Esta focagem permite projetar as imagens dos objetos numa certa zona de retina. A imagem que se obtém é invertida e menor que o objecto.

    Constituição do olho

    Om olho encontra-se alojado numa cavidade óssea - órbita. Possui uma forma aproximadamente esférica, cujo interior se encontra cheio de dois fluidos: humor aquoso e humor vítreo.

    O globo ocular está revestido por duas membranas protetoras: a esclerótica de aspecto branco, opaco e duro, que esta localizado na parte interna do olho, e a córnea, de aspecto transparente, que se encontra situada na parede externa do olho.

    A iris é uma membrana que se situa na parte mais externa do olho, e a sua cor varia de pessoa para pessoa. É constituída por um anel de músculos que controlam a abertura da pupila.

    A pupila é uma abertura circular que se localiza atras da córnea e que se apresenta negra. Logo atras da pupila encontra-se o cristalino, que permite focar os objetos.

    A retina é uma membrana que se localiza na parte interna do globo ocular. É na retina que se situam as células sensíveis a luz, que atuam como película onde se formam as imagens. Esta membrana encontra-se ligada ao nervo óptico  que, por sua vez, comunica com o cérebro. 

    sábado, 8 de junho de 2013

    Lentes

    As lentes são corpos transparentes , geralmente de vidro ou de plastico tratado, limitados por uma ou duas superfícies curvas. Sendo um meio óptico diferente do ar, ao passar do ar para a lente, a luz sofre refração, e volta a sofrer refração quando passa da lente para o ar.

    Reflexão total

    Quando a luz passa de um meio no qual a velocidade é menor para um meio cuja velocidade é maior, o raio refractado afasta-se da normal. Como consequência  ha um angulo de incidência - angulo limite ou angulo critico - para o qual o angulo de refração é 90. Assim, se o angulo de incidência for superior ao angulo limite, deixa de haver refração e toda a luz que incide na superfície de separação dos meios é reflectida. Ocorre o fenômeno de reflexão total.
    O valor do angulo critico depende dos meios ópticos em causa.

    Refração da luz

    A refração da luz é um fenômeno que ocorre quando a luz passa de um meio óptico para outro, onde a velocidade de propagação é diferente. Em geral, quando a luz é refratada sofre mudança de direção.

    Espelhos esféricos

    Os espelhos esféricos podem ser côncavos ou convexos. Nos espelhos côncavos, a superfície polida é a parte interior de uma superfície esférica. Nos espelhos convexos, a superfície polida é a parte exterior de uma superfície esférica. 

    Nos espelhos côncavos  os raios incidentes paralelos ao eixo principal quando são refletidos convergem para um ponto, que se designa foco principal do espelho.
    Este é um foco real, porque pode ser projetado num alvo. Forma-se na intersecção dos raios reflectidos, á frente do espelho.

    Nos espelhos convexos, os raios incidentes paralelos ao eixo principal quando são refletidos divergem. Os prolongamentos dos raios refletidos encontram-se num ponto, o foco principal do espelho.
    Este é um foco virtual, porque não pode ser projetado  Forma-se no prolongamento dos raios refletidos, para trás do espelho.

    Formação de imagens num espelho plano

    Os espelhos são superfícies polidas que refletem regularmente a luz e, por isso, permitem obter imagens nítidas de objetos. Existem espelhos com superfícies planas e curvas (esféricas, cilíndricas, parabólicas)

    As imagens obtidas em espelhos planos teem as seguintes caracteristicas:

    • sao direitas e do mesmo tamanho que o objecto
    • estao a mesma distancia do espelho que o objecto
    • são virtuais, pois não se conseguem projetar num alvo
    • são lateralmente invertidas (simétricas), isto é, a parte esquerda da imagem corresponde á parte direita do objecto.
    Para construir a imagem de um objecto num espelho plano:
    • traçam-se dois raios, com ângulos de incidência diferentes, a partir de um ponto do topo do objeto em direção ao espelho(raios incidentes)
    • traçam-se as normais nos pontos de incidência 
    • traçam-se os respectivos raios refletidos
    • prolongam-se os respectivos raios reflectidos para tras do espelho

    Reflexão da luz

    A reflexão da luz é a mudança de direção ou de sentido que ocorre quando os raios luminosos incidem em certas superfícies  continuando a luz a propagar-se no mesmo meio (meio óptico). Nas superfícies polidas, como as águas calmas de um lago, ocorre a reflexão regular da luz, que se pode designar simplesmente como reflexão da luz. Nas superfícies rugosas, como as águas agitadas de um lago (depois da queda de uma pedra), ocorre a reflexão difusa da luz ou, simplesmente, difusão da luz.

    Leis da reflexão da luz

    • o raio incidente, o raio refletido e a normal estão no mesmo plano
    • os ângulos de incidência e de reflexão são iguais (têm a mesma amplitude)

    Triangulo de visão

    Um corpo não-luminoso pode ser visto por um observador se, sobre aquele, incidir luz proveniente de uma fonte luminosa. Parte da luz que sobre ele incide é novamente emitida em várias direções, podendo chegar até ao observador, cujos olhos são detectores de luz.
    Assim, ver um objecto implica a existência de três aspetos fundamentais, que constituem o triangulo de visão  o objecto, uma fonte luminosa que ilumine o objecto e um detector de luz.

    Corpos luminosos e iluminados

    Para que possa existir luz, tem de haver uma fonte que a produza e a emita. Na terra, o sol é a principal fonte de luz. O sol e as outras estrelas são fontes naturais de luz. Já uma lampada ou uma vela acessa são fontes artificiais de luz. 
    Todos os corpos que produzem ou têm luz própria (sol, outras estrelas, lampadas e velas acessas) são denominados corpos luminosos. Outros objectos que não possuam luz própria chamam-se corpos iluminados ou não-luminosos. Estes refletem ou transmitem a luz que recebem de um corpo luminoso

    Propagação da luz

    A luz propaga-se em linha reta e radialmente em todas as direções num meio isotrópico.
    Cada uma das direções rectilineas segundo a qual se propaga a luz chama-se raio luminoso. Contudo, o estudo isolado de um raio luminoso é uma abstração utilizada para facilitar o estudo da óptica. As fontes luminosas emitem feixes de raios luminosos

    Classificação dos feixes luminosos quanto ao modo de propagação:

    • Convergentes - o feixe de luz converge (concentra-se) num ponto.
    • Divergentes - o feixe de luz diverge a partir de um ponto da fonte.
    • Paralelos - o feixe de luz propaga-se sempre com os raios paralelos entre si.
    Ao propagar-se, a luz pode atravessar materiais transparentes e translúcidos, mas não atravessa os materiais opacos.
    • Material transparente - a luz atravessa o material e vê-se nitidamente através da vitrina.
    • Material translucido - a luz atravessa parcialmente o material e vê-se com pouca nitidez através da porta
    • Material opaco - a luz não atravessa o material e não se vê através da parede.
    Devido á propagação rectilínea da luz, sempre que um feixe de luz é interceptado por um material opaco, surge uma zona de sombra e uma zona de penumbra. A sombra é totalmente escura porque não recebe luz nenhuma; da zona de sombra não se vê a fonte luminosa. A penumbra não é totalmente escura, apresenta uma claridade variável  da zona de penumbra vê-se uma parte da fonte luminosa.

    Sinais luminosos

    Um sinal é toda e qualquer maneira de representar algo, sendo uma forma de comunicar informação. Os sinais podem ser letras, desenhos, sons ou luzes, tratando-se neste caso de sinais luminosos.

    Espectro sonoro

    Nem todas as vibrações que atingem os nossos ouvidos são por estes percepcionadas. O conjunto de todas as frequências possíveis para as ondas sonoras é denominado espectro sonoro. De acordo com a frequência da onda sonora, classificam-se os sons em infra-sons (f menor 20 Hz), som audível (20 Hz menor f menor 20000 Hz) e ultra-sons (f maior 20000 Hz).

    Ressonância

    A vibração de uma fonte sonora pode ser transmitida a outro corpo cuja  frequência natural de vibração seja       igual ou múltipla da frequência de vibração da fonte sonora. O resultado é uma maior amplitude de vibração desse corpo que irá produzir um som de maior intensidade. A este fenômeno chama-se ressonância do som. A ressonância origina um aumento de intensidade do som.

    http://www.youtube.com/watch?v=qy1c5_vYTVo

    Curiosidade:
    Conta a lenda que um regime de Napoleão entrou a marchar numa ponte. Por coincidência  a frequência do compasso da marcha era a mesma ou múltipla da frequência natural de vibração da ponte. Ocorreu o fenômeno da ressonância: a ponte começou a oscilar com grande amplitude e desabou. A partir desse desastre, os soldados quebram o passo sempre que atravessam uma ponte.

    http://www.youtube.com/watch?v=0Iwwdi17FTM


    Refração do som

    A refração é um fenómeno que ocorre quando a velocidade de propagação da onda sofre alterações. O que pode acontecer quando há mudança de meio ou no mesmo meio quando este não seja homogéneo. Na refração, há normalmente mudança de direção de propagação.

    Reflexão do som - eco e reverberação

    O eco consiste em ouvir a repetição de um som que foi produzido instantes antes.
    O eco resulta da reflexão do som quando este encontra superfícies duras e lisas. A reflexão é um fenômeno ondulatório que ocorre quando a onda é obrigada a mudar de direção, ao encontrar um obstaculo.

    Para distinguir claramente o som refletido do som original, é necessário que exista entre eles um intervalo minimo de 0,1 s.

    No ar o som propaga-se com uma velocidade de 340m/s. Como:

    d= v x t
    a distancia que o som percorre é

    d= 340 x 0,1 = 34m

    Desta forma, para que seja possível ouvir distintamente o eco do som original, é necessário que seja percorrida 34 m, pelo que a superfície refletora tem de estar a uma distancia minima de 17 m da fonte emissora

    Quando a distancia entre a fonte sonora e a superfície refletora é inferior a 17 m, ocorre a reverberação do som. Neste caso não se consegue distinguir o som original do som refletido, pelo que há apenas a sensação de um prolongamento do som original e os sons parecem durar mais tempo no nosso ouvido, do que seria normal  

    Velocidade de propagação do som

    O valor da velocidade de propagação do som(v) em qualquer meio pode ser obtido pelo quociente entre a distancia (d) e o intervalo de tempo que o som demora a percorrer essa distancia:

    Propagação do som

    O som é uma onda mecânica  pelo que necessita de um meio material para se propagar. A velocidade de propagação difere consoante o meio de propagação do som.
    De uma forma geral, a propagação das ondas sonoras é mais rápida nos sólidos do que nos líquidos, sendo mais rápida nestes do que nos gases.

    No entanto, a velocidade de propagação do som não depende apenas do estado fisico do meio, mas tambem de outros factores como por exemplo a densidade ou a elastecidade do material.

    Quanto mais elevada é a temperatura, menor é a densidade do ar e maior é a velocidade de propagação do som.

    Quais são as propriedades do som?

    No dia-a-dia ouvem-se vários sons muito diferentes uns dos outros. O som de uma explosão, da descolagem de um avião ou da buzina de um automóvel são incomodativos  podendo mesmo provocar lesões no ouvido. Ouvir musica ou o trinado de um passarinho pode ser agradável e ate relaxante.
    Os sons tem diversas características que permitem distingui-los, tais como:

    • Altura do som
    • Intensidade do som
    • Timbre
    Altura do som
    A altura do som é a propriedade do som que permite classificar os sons em agudos (altos ou finos) e graves (baixos o grossos).
    A altura de um som depende da frequência da onda sonora.
    (De uma forma geral, o som produzido pela voz de uma mulher é mais agudo do que o som produzido pela voz do homem).

    Intensidade do som
    A intensidade do som é a propriedade que permite classificar os sons em fortes e fracos. Está relacionada com a amplitude da onda sonora.

    Timbre
    O timbre é a propriedade do som que permite distinguir sons com a mesma intensidade e altura, mas provenientes de fontes sonoras diferentes.


    Quais as principais características de uma onda periódica?

    O que são ondas?
    Uma onda é a propagação de uma perturbação. A perturbação inicia-se num ponto e propaga-se, transferindo energia de um meio para o outro.
    Na propagação de uma onda, só há transferência de energia, não há transporte de matéria. 









    Ondas mecânicas e ondas electromagnéticas
    Todas as ondas se propagam transferindo energia de um ponto para o outro.
    As ondas mecânicas, para se propagar, necessitam , de um meio material.
    As ondas sonoras resultam da vibração das partículas do meio onde se propagam. Assim, as ondas sonoras, tal como as sísmicas ou as ondas da água do lago, são ondas mecânicas.
    As ondas electromagnéticas não necessitam de um meio material para se propagar, propagam-se no vazio. As ondas luminosas são ondas electromagnéticas  (Só assim se consegue explicar o facto de conseguirmos ver a luz das estrelas...).

    Ondas longitudinais e transversais
    As ondas longitudinais são aquelas em que a direção da propagação coincide com a direção de vibração.



    Nas ondas transversais, a direção de propagação e a de vibração são perpendiculares.

      
    O som propaga-se através de ondas longitudinais e a luz por ondas transversais.


    Onda sonora
    O som é produzido pela vibração de uma fonte sonora. Essa vibração transmite-se através de um meio material ate aos ouvidos, onde é percepcionada. A transmissão das vibrações ao meio circundante provoca a aproximação das partículas em determinadas zonas e o seu afastamento noutras. As zonas de compressão (aproximação das partículas  correspondem a cristas e as de rarefacção (afastamento das partículas) a vales.

    Características das ondas periódicas
    Numa onda periódica  todas as partículas do meio vibram de igual forma. Mas no mesmo instante pode haver uma partícula que se encontra na posição de equilíbrio  outra que se encontra abaixo da posição de equilíbrio e uma outra que esta acima da posição de equilíbrio. Se duas partículas se encontram na mesma posição de equilíbrio  diz-se que estão na mesma fase de vibração.  Assim uma onda periódica pode ser caracterizada por diferentes grandezas.








    Amplitude (A) – afastamento máximo da posição de equilíbrio, expresso em metros
    Comprimento de onda (λ)lê-se lambda – é a distância entre dois pontos consecutivos que vibram em fase (com o mesmo afastamento da posição de equilíbrio, expresso em metros
    Período (T) – intervalo de tempo que decorre entre a repetição das características da onda, expresso em segundos.
    Frequência (f) - é o número de cristas consecutivas que passam por um mesmo ponto, em cada unidade de tempo. 

    f= 1/T










    Como se produzem os sons? O que ouve o ouvido humano ?

    SONS
    Os sons podem ser produzidos por diversas fontes sonoras, das cordas vocais dos seres humanos ao movimento rápido e ritmado das asas de um grilo, passando pelos instrumentos musicais

    O OUVIDO HUMANO
    O ouvido humano é constituído por ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno

    A propagação das ondas no liquido do ouvido interno origina impulsos eléctricos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo auditivo. No cérebro  estes impulsos são descodificados e traduzidos em sons.

























    sábado, 2 de março de 2013

    ONDAS

    O que é uma onda?
    Uma onda é a propagação de uma perturbação, num meio material ou não.

    Meio - é o que permite a onda deslocar-se no espaço.

    Numa onda há transporte de  energia de um ponto para outro no espaço, sem transporte de matéria

    ONDAS
    • Mecânicas - propagam-se num meio material. Ex.: ondas do mar; ondas sísmicas; ondas sonoras.
    • Electromagnéticas - propagam-se também no vazio. Ex.: luz; outro tipo de radiação

    Classificação de ondas

    • Transversais                                                
       Direção de perturbação
                    =
       Direção de propagação

    Ex.: ondas sonoras

    • Longitudinais
    A ditreção da propagação é prependicular á da perturbação.



    TEMPERATURA / CALOR

    A temperatura é a propriedade física de todos os corpos e relaciona-se com a agitação média das partícula (ou seja, com a energia cinética média das partículas). Para medir, utilizamos os termómetros. A unidade do sistema internacional é o Kelvin (K).

    O calor é uma medida da energia térmica transferida espontâneamente entre sistemas a temperaturas diferentes.

                           Equilibrio térmico = igualdade de temperatura

    Epg / Ec

     
    1ª situação: livro em repouso na estante
                       Epg - max.
                       Ec - 0J

    2ª situação:livro cai da estante. Á medida que o livro vai caindo, como varia a Epg e Ec.
                      Epg - diminui
                      Ec - aumenta

    3ª situação: instantes antes de parar.
                      Epg - 0
                      Ec - máxima

    4ª situação: livro no chão. A energia do livro foi transferida para o chão.
                      Epg - 0
                      Ec - 0



    E       = Epg + Ec
      total

            ll
            V
    Conservação de energia

           ll
           V
    A energia transfere-se e transforma-se.


























                    

    FORMAS DE ENERGIA

    Formas fundamentais de energia:

    Energia potencial: energia armazenada nos corpos, e pode vir a ser utilizada.
    • energia potencial química:
      • associada aos alimentos;
      • associada aos combustíveis;
      • associada ás pilhas e baterias.
    • energia potencial elástica
    • energia potencial gravítica(Epg)
    • energia cinética (Ec)
      • associada aos corpos em movimento

    Qualquer corpo, mesmo em repouso possui Epg(energia potencial gravítica.


                                                                      massa - kg              2                        
    constante gravítica - m/s
    altura - metros (m)
     
     
    Joule (J) - unidade no sistema internacional (SI) de energia.
                        
                        
     
            Energia Cinética
     
     
     
     
     v - velocidade a que o corpo se move.